segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu Disse Adeus ao Namoro!!! / Cap 1


Capítulo 1 - Amor inteligente

ALÉM DAQUILO QUE PARECE SER BOM, DE VOLTA AO QUE REALMENTE É.

Finalmente chegou - o dia do casamento da Anna, o dia que ela tinha sonhado e planejado por me­ses. A capela pequena e pitoresca estava repleta de amigos e familiares. Raios de sol penetravam pelos vitrais colo­ridos das janelas, e a música suave de um quarteto de cordas enchia o ambiente. Anna caminhava pela passarela em direção ao David. A alegria tomou conta. Este era o momento que ela tinha aguardado tanto. Ele segurou a sua mão carinhosamen­te, e se viraram para o altar.

Mas no momento em que o celebrante começou a condu­zir Anna e David nos votos matrimoniais, aconteceu o impensável. Uma garota se levantou no meio da congregação, caminhou em silêncio para o altar e tomou a outra mão do David. Uma outra garota se aproximou e ficou ao lado da pri­meira, e depois outra também fez o mesmo. Logo, uma corrente de seis garotas estavam ao seu lado enquanto ele fazia o voto para Anna.

Anna sentiu um tremor nos lábios enquanto as lágrimas enchiam os olhos.

Isso é algum tipo de piada? - ela sussurrou ao David.

Me... me perdoe, Anna. - ele disse, olhando para o chão.

Quem são estas meninas, David? O que está acontecen­do? - ela perdeu o fôlego.

- São garotas do meu passado. Ele respondeu com tris­teza. - Anna, elas não significam nada para mim hoje... mas eu dei uma parte do meu coração para cada uma delas.

- Pensei que o seu coração fosse meu. Disse ela.

E é mesmo, é mesmo. Ele implorou. - Tudo o que sobrou é seu.

Uma lágrima correu pela face de Anna. Então ela acordou.

Traição

Anna me contou o seu sonho em uma carta. “Quando acor­dei me senti tão traída”, ela escreveu. “Mas logo fui atingida por um pensamento deprimente: Quantos homens se alinhariam ao meu lado no dia do meu casamento? Quantas vezes dei o meu coração em relacionamentos de curta duração? Será que vai so­brar alguma coisa para dar ao meu marido?”

Frequentemente penso no sonho da Anna. Esta imagem desagradável me persegue. Existem garotas no meu passado, tam­bém. E se elas resolvessem aparecer no dia do meu casamento? O que elas diriam na fila dos cumprimentos?

- Oi, Joshua. Você fez umas promessas muito bonitas lá no altar. Espero que você cumpra melhor as promessas hoje do que quando eu te conheci.

- Nossa, como você está elegante neste fraque. E que noi­va bonita. Você já contou a ela sobre mim? Você já disse para ela todas aquelas coisas lindas que sussurrava no meu ouvido?

Têm alguns relacionamentos que só me trazem desgosto quando penso neles. Eu me esforço para esquecê-los. Eu tento diminuí-los como se fossem apenas parte do jogo do amor que todo mundo joga. Sei que Deus me perdoou, pois já pedi a Ele. Sei que as várias garotas me perdoaram, pois também pedi a elas.

Mas ainda sinto a dor de ter dado o meu coração para mais garotas do que devia no meu passado.

É assim mesmo

Ao crescer, considerei que namorar era uma parte essen­cial da experiência da adolescência. Se eu não estava namoran­do uma menina, eu estava apaixonado por uma.

Isso começou nos últimos anos do ensino fundamental quando eu e os meus colegas considerávamos o namoro como um jogo, uma oportunidade de se divertir no amor e experimen­tar relacionamentos. Ter uma namorada não queria dizer muito mais do que estar saindo juntos. Nada demais. Eu e meus cole­gas namorávamos com as garotas e terminávamos com uma ve­locidade impressionante. A única preocupação era que a garota terminasse o relacionamento - nenhum dos garotos queria isso, era a gente que devia ter o

privilégio. Uma garota que conheci tinha a rotina mais rápida de término de namoro. Quando ela estava pronta, ela simplesmente dizia: “Garoto, você sobrou”!

Mas logo, apenas dizer que você estava saindo com alguém não era suficiente. Ao invés disso, começamos a experi­mentar o lado físico do relacionamento. Sair com alguém pas­sou a significar que havia alguma intimidade física, também. Eu me lembro de estar ao lado de uma garota que eu gostava, quando ela ligou para o seu namorado e terminou com ele pelo telefone. Assim que desligou, ela me beijou. Isso representava que agora éramos um casal “comprometido”. Ao olhar para trás, fico chateado de ver como éramos imaturos. A intimidade do namoro nesta idade não tinha nada a ver com amor ou afei­ção verdadeira. Era apenas imitação do que os garotos mais velhos faziam e o que a gente via nos filmes. Parecia coisa de adulto, mas na verdade era lascívia.

Felizmente esta fase não durou para sempre. No ensino médio, levei a sério a minha vida com Deus e me tornei ativamente envolvido no grupo de jovens e adolescentes da igreja. Colo­quei um adesivo que dizia: “Vale a pena esperar por mim” na minha Bíblia NVI para Estudantes, e prometi me manter virgem até o casamento. Lamentavelmente, o grupo de adolescentes e jo­vens fizeram pouco para aprimorar as minhas noções imaturas sobre relacionamentos. Até na igreja o jogo do namoro era jogado com paixão - mais paixão, tenho que admitir, que dedicávamos à adoração ou à ouvir as pregações. Durante os cultos de domingo de manhã trocava-se bilhetes sobre quem gostava de quem, quem estava saindo com quem e quem tinha terminado com quem.

As reuniões dos jovens na quarta-feira à noite servia para podermos jogar o nosso próprio “Namoro na TV,” um jogo que terminava com corações quebrados espalhados pelo salão da igre­ja.

No 2º ano do ensino médio, meu envolvimento no jogo do namoro passou a ser mais sério. Naquele verão eu conheci a Kelly. Ela era linda, loira e uns cinco centímetros mais alta que eu. Isso não me incomodava. Todos sabiam quem era a Kelly, e todos os garotos gostavam dela. Como eu era o único do grupo de jovens que tinha coragem de conversar com ela, ela ficou gostando de mim. Eu pedi para namorar com ela no retiro de esqui aquático do grupo de jovens.

Kelly foi a minha primeira namorada de verdade. Todos no grupo nos consideravam como um casal. Nós comemorá­vamos o nosso “aniversário”

todo mês. E Kelly me conhecia mais do que qualquer outra pessoa. Depois que meus pais iam dormir, eu e a Kelly gastávamos horas no telefone, muitas ve­zes até tarde da noite, conversando sobre tudo e nada ao mes­mo tempo. Pensávamos que Deus tinha feito um para o outro. Falávamos sobre nos casarmos algum dia. Prometi que eu a amaria para sempre.

Mas, como na maioria dos relacionamentos da época de colégio, o nosso romance foi prematuro - intenso demais, cedo demais. Começamos a ter lutas na área física do nosso relacio­namento. Sabíamos que não poderíamos estar tão próximos fisi­camente quanto estávamos emocionalmente. Como resultado, experimentamos uma tensão contínua, e ficamos desgastados. Com o passar do tempo, as coisas ficaram “azedas.”

- Nós temos que terminar o nosso namoro. - disse a ela uma noite após o cinema. Nós dois sabíamos que isso estava para acontecer.

- Será que teremos alguma chance no futuro? - ela perguntou.

- Não. Disse eu tentando apresentar um tom decidido na minha voz. - Não, está acabado.

Nós terminamos dois anos depois que nos conhecemos. Não foi um “para sempre” como eu tinha prometido.

Algo melhor

Eu tinha dezessete anos de idade quando meu relaciona­mento com a Kelly terminou. Meus sonhos de romance acaba­ram em amargura, remorso e no abrir mão de valores pessoais. Eu saí do namoro me perguntando: Será que tem que ser assim? Me senti desanimado, confuso e desesperado por uma alternativa para o ciclo de relacionamentos de curto prazo em que me encontrava.

- Deus!- Eu clamei - Eu quero o melhor para a minha vida! Me dê algo melhor do que isso.

Deus respondeu àquele pedido, mas não da maneira que eu esperava. Pensava que ele me daria a namorada ideal ou removeria totalmente o desejo por um romance. Ao invés dis­so, Ele revelou através da Sua Palavra o que significava submeter minha vida amorosa à Sua Vontade - algo que nunca havia feito de verdade. Queria o melhor de Deus mas não estava disposto a jogar conforme às Suas regras.

No decorrer destes últimos quatro anos, compreendi que o senhorio de Deus não apenas ajeita a minha abordagem de romance - ele a transforma completamente. Deus não apenas deseja que as minhas ações sejam diferentes, mas que eu pense diferente - que eu veja da Sua perspectiva o amor, a pureza e o estar solteiro e tenha novos modos de vida e atitudes.

A base desta nova atitude é o que chamo de “amor inteligente.” Paulo descreve este tipo de amor em Filipenses 1:9-10:

Esta é minha oração: que o amor de vocês aumente cada vez mais em conhecimento e em toda a percepção, para discernirem o que é melhor, a fim de serem puros e Irrepreensíveis até o dia de Cristo.

O amor inteligente cresce e se aprofunda constantemente no conhecimento prático e no discernimento: ele abre os nossos olhos para ver o melhor que Deus tem para a nossa vida, nos capacitando a sermos puros e irrepreensíveis diante Dele.

SENTIMENTALISMO EXAGERADO

A paráfrase bíblica do The Message diz assim em Filipenses 1:9-10: “Aprenda a amar apropriadamente. Você precisa usar a cabeça e testar os seus sentimentos para que o seu amor seja sincero e inteligente, não um sentimentalismo exagerado”.

Você já cometeu o erro do “sentimentalismo exagera­do,” permitindo que as suas emoções ditassem o curso do seu namoro? Muitas pessoas fazem isso. Ao invés de agirem base­ados naquilo que sabem que é certo, os casais deixam que os seus sentimentos os conduzam.

Eu mesmo já tive a minha parcela de sentimentalismo exagerado. Enquanto estava namorando, fiz várias decisões baseadas na superficialidade e ignorância. Eu podia dizer para uma garota “eu te amo” com muita facilidade, fingindo uma afeição abnegada, mas na verdade, o egoísmo e a falta de since­ridade eram as minhas motivações. Eu estava primordialmente interessado naquilo que poderia ganhar, como a popularidade que uma namorada poderia me dar ou o conforto e prazer que eu teria fisicamente ou emocionalmente em um relacionamen­to. Eu não praticava o amor inteligente. Eu vivi o “amor estúpi­do” - escolhendo o que me fazia sentir bem ao invés do que era bom para os outros e agradava a Deus.

Para verdadeiramente amar alguém com o amor inteli­gente, nós precisamos usar a nossa mente assim como o cora­ção. Como Paulo o descreve, o amor é abundante em conheci­mento e discernimento. “Conhecer” algo é compreender ou conseguir entender com nitidez e certeza. “Discernimento” é um entendimento da verdadeira natureza de algo, a habilidade de enxergar a motivação por trás dos pensamentos e ações.

Com esta definição em mente, deixe-me fazer-lhe algu­mas perguntas. Será que o amor é a motivação de um rapaz quando dorme com uma garota quando ele sabe que isso irá marcá-la emocionalmente e estragar o relacionamento dela com Deus? Será que é a sinceridade que leva uma garota a estar com um rapaz e depois termina com ele quando acha alguém melhor? Não! Ambos os casos demonstram motivações egoístas. Eles precisam “ficar espertos” e se darem conta de como as suas ações afetam os outros.

Nos últimos anos, eu me esforço para permitir que o amor sincero e inteligente me guie, e ao fazer isso, tenho chegado a algumas conclusões bem intensas para a minha vida. Eu com­preendi que eu não tenho o direito de pedir o coração e a afeição de uma garota se eu não estiver pronto para um compro­misso por toda a vida. Até que possa fazê-lo, eu apenas estaria usando aquela mulher para atender às minhas necessidades imediatas e não procurando abençoá-la a longo prazo. Será que eu gostaria de ter uma namorada neste momento? É óbvio! Mas com o que tenho aprendido ao buscar a vontade de Deus para a minha vida, eu sei que um namoro agora não seria o melhor para mim nem para a garota com quem eu iria namorar. Desta forma, ao evitar um romance antes que Deus me diga que estou pronto para tal, eu posso ser mais útil para as garotas como um amigo, e permaneço livre para manter o foco no Senhor.

RECONHECENDO O MELHOR

Esperar até que esteja pronto para um compromisso an­tes de correr atrás de romance é apenas um exemplo do amor inteligente em ação. Quando o nosso amor cresce em conheci­mento podemos com maior facilidade “discernir o que é o melhor” para a nossa vida. Todos nós precisamos desesperadamente deste discernimento, não é mesmo?

Afinal de contas, quando entramos em um relacionamento do tipo rapaz-garota, enfrentamos algumas questões bem cinzentas. Não me entendam mal - eu acredito em absolutos. Mas no namoro, não fazemos escolhas inteligentes apenas en­tre um certo absoluto e um errado absoluto.

Temos que avaliar também todas as partes do nosso namoro para assegurar que não iremos longe demais, permitindo que sejamos levados a algo que deveríamos evitar.

Por exemplo, digamos que alguém na escola pede para sair com você. Como você busca orientação sobre o tipo de pessoa com quem você poderia sair? Tente procurar a palavra “namoro” na sua concordância bíblica. Você não irá longe. Ou talvez você tenha saído algumas vezes com alguém e se beija­ram pela primeira vez. Foi emocionante. Você sente que está amando. Mas será que está certo?

Como achar as respostas para estas questões? É aqui onde entra o amor inteligente. Deus deseja que busquemos orienta­ção nas verdades das Escrituras; não nos sentimentos. O amor inteligente enxerga além dos desejos pessoais e o prazer do momento. Ele olha para o quadro maior: servir aos outros e glorificar a Deus.

“E eu?” você pode estar se perguntando: “E as minhas necessidades?” Esta é a parte mais incrível: Quando fazemos com que a glória de Deus e as necessidades das outras pessoas sejam as nossas prioridades, nos colocamos em posição de re­ceber o melhor de Deus na nossa vida. Deixe-me explicar.

No passado, o ponto de partida dos meus relacionamen­tos era o que eu queria ao invés daquilo que Deus queria. Eu via as minhas necessidades e encaixava os outros na minha agenda. Será que me senti realizado, satisfeito? Não, somente encontrei desilusão e comprometimento dos meus valores. Não apenas machuquei os outros, como também a mim mesmo e o mais grave, pequei contra Deus.

Mas quando eu mudei a minha atitude e coloquei como prioridade nos relacionamentos agradar a Deus e abençoar os outros, descobri verdadeira paz e alegria. O amor inteligente libera o melhor de Deus para a nossa vida. Quando parei de ver as garotas como namoradas em potencial e passei a tratá-las como irmãs em Cristo, descobri a riqueza da verdadeira amizade. Quando parei de me preocupar com quem iria me casar e comecei a confiar no tempo de Deus, desvendei o incrí­vel potencial de servir a Deus como solteiro. E quando parei de flertar com a tentação em um namoro e comecei a perseguir a retidão, eu desvendei a paz e o poder que são frutos da pureza. Eu disse adeus ao namoro pois descobri que Deus tem algo melhor no seu estoque.

PURO E IRREPREENSÍVEL

A vantagem final de se buscar o amor inteligente é a pu­reza e a irrepreensibilidade diante de Deus. Esta pureza vai além da pureza sexual. Mesmo que a pureza física seja muito importante, Deus também quer que busquemos a pureza e a irrepreensibilidade na nossa motivação, na nossa mente e nas nossas emoções.

Isso significa que nunca cometeremos erros? É claro que não! Nós só podemos nos colocar diante de Deus por causa da Sua graça e do sacrifício do Seu Filho, Jesus. Mas mesmo as­sim, esta graça não nos dá permissão para sermos relapsos na nossa busca de retidão. Ao invés disso, ela deve nos incitar a desejar ainda mais a pureza e a irrepreensibilidade.

Ben começou a namorar a Alyssa no seu último ano de faculdade. Durante um bom tempo, ele tinha planejado se ca­sar no verão após a sua formatura. Como ele e Alyssa estavam profundamente atraídos um pelo outro, ele pensou que ela era “a escolhida.”

Em uma carta, Ben me contou como crescera com padrões de namoro muito elevados. Alyssa era uma outra estória. Enquanto Ben nunca tinha nem beijado uma garota, para ela o beijo na praticamente um esporte. Infelizmente, os valores de Alyssa saíram vitoriosos. “Quando ela me olhou com aqueles grandes olhos castanhos como se eu estivesse privando-a de algo, eu pulei de ponta.” escreveu Ben. O relacionamento deles passou a ser basicamente físico. Eles mantiveram a virgindade, mas apenas no aspecto técnico do termo.

Alguns meses mais tarde, Alyssa começou a ter aulas de Química com um cara cristão que o Ben não conhecia. “Isto foi um erro” Ben escreveu irado. “Eles estavam estudando quí­mica - mas era a química do corpo!” Alyssa terminou com o Ben e no dia seguinte estava nos braços do seu novo namorado.

“Fiquei arrasado” disse Ben. “Eu havia quebrado meus próprios padrões, e mais importante, os padrões de Deus, e acabou não sendo a mulher com quem eu iria me casar.” Por alguns meses Ben lutou com o sentimento de culpa, mas final­mente colocou a questão aos pés da cruz e seguiu em frente, determinado a não cometer o mesmo erro novamente. Mas, e a Alyssa? Sim, Deus pode perdoá-la, também. Mas eu me pergunto se ela ao menos entendeu que precisa de perdão. Quan­do ela passa pelo Ben nos corredores da escola ou o vê na lan­chonete, o que será que passa em sua

mente? Será que ela en­xerga que foi co-responsável no comprometimento da pureza dele? Será que ela sente o peso da culpa por ter machucado o coração dele? Será que ela se importa?

Eu compartilhei com você como Deus mudou a minha perspectiva sobre o namoro. Descrevi como eu decidi viver a minha vida e interagir com mulheres até que Deus me mostre que estou pronto para o casamento. Mas por que escrever um livro sobre esta perspectiva? O que levaria alguém a querer ou­vir o que eu tenho a dizer? É porque eu acho que Deus gostaria de desafiá-lo também.

Acredito que chegou a hora dos cristãos, homens e mu­lheres, reconhecerem a confusão que deixamos no rastro de nossa busca egoísta por relacionamentos de curto prazo. O na­moro pode parecer um jogo inocente, mas como eu o vejo, estamos pecando um contra o outro. Que desculpas podere­mos apresentar quando Deus nos pedir contas pelas nossas ações e atitudes nos relacionamentos? Se Deus vê um pardal caindo (Mateus 10:29), você acha que haveria alguma possibilidade d’Ele ignorar os corações quebrados e emoções feridas que cau­samos nos relacionamentos baseados em egoísmo?

Todos ao nosso redor podem estar participando do jogo do namoro. Mas no final da nossa vida não teremos de respon­der a todo mundo. Nós responderemos a Deus. Ninguém no meu grupo de jovens sabia como eu comprometia os meus va­lores nos meus relacionamentos. Eu era um líder e era conside­rado um bom rapaz. Mas Cristo diz: “Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido.”(Lc 12:2)

Os nossos relacionamentos não passarão desapercebidos de Deus. Mas aqui está a boa notícia: O Deus que vê todos os nossos pecados está também pronto para perdoar todos os nos­sos pecados se nos arrependermos e nos afastarmos deles. Ele chama isso de uma nova vida. Eu sei que Deus perdoou os pecados que cometi contra Ele e contra as namoradas que eu tive. Também sei que Ele quer que eu gaste o resto da minha vida vivendo um estilo de vida com o amor inteligente. A graça que Ele demonstrou me motiva a fazer com que pureza e irrepreensibilidade sejam a minha paixão.

Eu estou compromissado a praticar o amor inteligente e o convido a juntar-se a mim. Façamos com que a pureza e a irrepreensibilidade sejam a nossa prioridade diante do nosso onisciente Deus, que a tudo vê.